Astrologia
A
Astrologia (do
grego astron, "astros", "estrelas",
"corpos celestes", e
logos, "palavra", "estudo") é uma crença segundo a
qual as posições relativas dos corpos celestes poderiam, hipoteticamente, prover
informação sobre a personalidade, as relações humanas, e outros assuntos
mundanos. É, como tal, uma atividade divinatória, quando usada como oráculo, mas
também pode ser usada como ferramenta para definição das personalidades humanas.
Jung em seus estudos chamava a este conceito de
sincronicidade.
Um praticante de Astrologia é chamado astrólogo.
A comunidade científica considera que a Astrologia é uma
pseudociência ou
superstição, uma vez
que, até hoje, nenhum astrólogo apresentou evidências oficiais acerca da
eficácia de seus métodos.
Os registros mais antigos sugerem que a Astrologia surgiu no terceiro milênio
AC. Ela teve um importante papel na formação das culturas, e sua influência é
encontrada na Astronomia antiga, nos
Vedas, na
Bíblia, e em várias disciplinas através da
história. De fato, até a Era Moderna, Astrologia e astronomia eram
indistinguíveis. A
Astronomia
começou a divergir gradualmente da Astrologia desde o tempo de Ptolemeu, e essa
separação culminou no século XVIII com a remoção oficial da Astrologia do meio
universitário. Só no século XX é que a Astrologia retomou a algumas
universidades - nomeadamente nos EUA - após desenvolver-se naquilo que é hoje
chamado de Astrologia contemporânea.
Os astrólogos afirmam que o movimento e posições dos corpos celestes podem
influenciar diretamente, ou representar, eventos na Terra e em escala humana.
Alguns astrólogos definem a Astrologia como uma linguagem simbólica, uma forma
de arte, ou uma forma de vidência, enquanto outros definem como ciência social e
humana.
Um mapa natal: calculado para o começo do Terceiro
Milênio, 1 de janeiro de 2001, às 0:00h (horário de verão) em São Paulo,
Brasil.
Descrição
Durante séculos a Astrologia se baseou na observação de objetos astronômicos
e no registro de seus movimentos. Mais recentemente os astrólogos têm usado
dados coletados pelos
astrônomos e organizados em tabelas chamadas
efemérides,
que mostram as posições dos corpos celestes.
A ferramenta principal da Astrologia é o Horóscopo (também conhecido como
carta natal, carta astrológica, mapa natal, mapa de nascimento, ou apenas
carta). Este mapa é um diagrama bidimensional que representa a posição
dos corpos celestes vistos de certo local, que pode variar desde o centro da
Terra, à sua superfície, e até tendo o Sol como ponto central. A interpretação
do mapa leva em consideração:
- posição destes corpos em relação aos signos do zodíaco,
- cálculo das dignidades astrológicas,
- posição absoluta e relativa destes corpos dentro de um dos sistemas de casas astrológicas,
- os aspectos
astrológicos: relação trigonométrica dos corpos celestes entre si,
Há, no entanto, diferenças na forma como estes apoios básicos são usados nas
diferentes tradições, as quais incluem: desenvolveram, ao observar o céu, um ou
outro tipo de
calendário,
para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes
calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência
humana, como a chegada das chuvas ou do frio. Esse conhecimento empírico foi a
base de classificações variadas dos
corpos celestes. As primeiras ideias de
constelação surgiram
dessa necessidade de acompanhar o movimento
Também de maneira geral estas tradições incluem abordagens diferentes, entre
elas:
Ao longo do tempo,a Astrologia deixou sua marca na linguagem;
influenza, nome
antigo dado à gripe, veio a atribuição pelos médicos de causas planetárias à
doença.
Desastre vem do latim dis aster (má estrela),
considerar
de
sider, porque se acreditava que o ferro vinha do espaço.
Embora a Astrologia ocidental use quase que exclusivamente o
zodíaco tropical, a Astrologia hindu usa o
zodíaco sideral, que é mais próximo
da posição astronômica dos astros no céu, mas seguindo a mesma forma de divisão
do céu que o Tropical.
uma
astrologia transpessoal baseada no trabalho de
Roberto
Assagioli.
Mais recentemente há um renascimento da
astrologia clássica, com
grande número de obras da antigüidade e renascença sendo retraduzidas para o
inglês, a partir de originais em árabe, grego e latim. Esse esforço visa retomar
o conhecimento antigo, limpando-o de adendos exóticos que redundaram em
concepções simplistas sobre, por exemplo,
os
quatro elementos.
Astrologia e
ciência
A comunidade científica não considera a astrologia uma ciência, embora haja
astrólogos que procurem dar respeitabilidade à sua actividade usando
justificações científicas. Um grande número de astrólogos praticantes e de
"filósofos da astrologia" a vê como uma arte baseada em conhecimento técnico,
conhecimento tradicional e uma concepção sistêmica do universo.
Uma das ideias que são base da astrologia é que o posicionamento dos astros
no momento do nascimento tem relação com seu
caráter e portanto seu destino, mas não há
consenso entre os astrólogos sobre como se processa esta relação: as várias
correntes a atribuem a influência,
campos
eletromagnéticos ou semelhantes,
ciclos,
analogia ou
sincronicidade.
Na busca do reconhecimento pela ciência oficial, o trabalho
estatístico de
Michel Gauquelin
analisando exaustivamente a incidência de determinados planetas na área da
carreira do mapa natal de personalidades de várias áreas de atuação é amplamente
conhecido nos meios acadêmicos.
Um missionário da Idade Média conta que
encontrou o ponto onde o céu e a Terra se encontram...
Teorias
sobre o funcionamento da astrologia
Após a divisão da astronomia e a astrologia, sempre houve os que vêem a
astrologia como pseudo-ciência que se utiliza de maneira mística dos
conhecimentos de
astronomia para
tentar estabelecer relações entre o comportamento humano e as posições dos
astros, tentando fazer previsões baseadas nesses dados.
Muitos astrólogos atuais pensam que os astros influenciam a personalidade ou
caracterísiticas de pessoas ou eventos que ocorrem na Terra, mas muitos outros
pensam que há outra relação, que não a de influência, como a
sincronicidade da
astrologia psicológica de base
junguiana.
Buscando ser aceite como ciência, a astrologia procura preencher os dois
critérios que a enquadrariam como tal:
- Previsibilidade: passível de ser comprovada por observadores de outras
disciplinas científicas.
- Consistência: interna e externa, ou seja, no âmbito da filosofia das
ciências.
A astrologia deverá demonstrar, portanto,
que funciona, e explicar
porque funciona.
Não há consenso sobre a forma como a astrologia supostamente funciona.
No curso da história, vemos o surgimento de explicações diferentes.
Santo Alberto Magno pensava
que, embora as estrelas não possam influenciar a alma humana, influenciam o
corpo e a vontade humanos.
Heinrich Cornelius
Agrippa von Nettesheim (1486-1535) via o universo como o Unus Mundus, onde o
que ocorre no mundo celestial chega até o mundo dos fenômenos, intermediado pela
esfera dos corpos celestes. Nesta concepção, a relação entre a esfera dos corpos
celestes e a esfera humana não é de causalidade, mas de analogia ou
sincronicidade.
Astrólogos de orientação biológica procuram a explicação nos ritmos e ciclos
biológicos, como os
circadianos e lunares.
John
Addey, astrólogo inglês, realizou vários levantamentos estatísticos em busca
da comprovação de conceitos astrológicos, como o de quase mil nonagenários e a
relação Sol-Saturno. Descobriu, assim, o significado das relações harmônicas
entre períodos cósmicos.
Outra concepção é que a influência se dá através da variedade de raios
cósmicos que chegam ao nosso planeta. Ebertin é um dos defensores desta
hipótese.
Uma forma diferente de abordagem é a da sincronicidade, conceito expresso por
C.G.Jung. Jung
estudou grande número de mapas de nascimento de casais, e supôs que haveria
relações interessantes entre os sóis e as luas dos cônjuges.
Astrologia e
Espiritismo
Verifica-se por vezes uma ligação entre a Astrologia e o
Espiritismo, principalmente entre os "espíritas
videntes" que preveem por vários métodos, inclusive por
mapas astrais. No entanto, há que diferenciar as
práticas, visto que, para a
Doutrina Espírita, conforme codificada
por
Allan Kardec, a
Astrologia é considerada como o resquício de uma maneira
supersticiosa de pensar, ainda atrelada a
antigas concepções do mundo, e que não se encaixa na cosmologia espírita que
acompanha as recentes descobertas
astronômicas. Está claro que nenhum condena o outro,
porém, não é legítimo confundir ou relacionar Astrologia com Espiritismo. Para
verificar o que a Doutrina Espírita diz sobre a Astrologia, ver o livro
A Gênese, de Kardec, no capítulo
V ("Sistemas do Mundo"), em seus itens 11 a 13, em edições da
Federação Espírita
Brasileira.
Argumentos a
favor e contra a astrologia
A astrologia é um campo de conhecimento controverso, e há argumentos a favor
e contra a validade de seu estudo. A ciência questiona que ela funcione. A esse
respeito, em 1975 um grupo de astrônomos assinou um artigo contra a astrologia.
Ausência notável nesta lista,
Carl
Sagan não assinou. Ainda que declarando-se claramente contrário a
astrologia, julgou autoritária a linguagem do artigo.
O que é inferno astral?
O
período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que
antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam
viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as
turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela
realmente existe e é mesmo inevitável?
Existem algumas explicações para entender estes trinta dias temidos
antes da inauguração de uma nova idade. O aniversário nada mais é do que
o marco de um novo ciclo solar na vida de uma pessoa, ou seja, o Sol
passa pelo mesmo ponto do Zodíaco que estava quando ela nasceu,
sinalizando uma nova etapa para a sua consciência. Os dias que antecedem
esta renovação são exatamente os últimos do ciclo anterior que a
consciência vinha atravessando.
Cid de Oliveira lembra que os ciclos representam na Astrologia os
estágios de todo e qualquer processo de desenvolvimento e que "o final
de um ciclo" se caracteriza por ter uma qualidade de tempo marcada pela
agitação, mudança, instabilidade e desordem, somadas à insegurança em
relação ao futuro que está por vir. "Isto acontece porque é no final do
ciclo que se esgotam as possibilidades de expressão existentes no seu
início e manifestam-se os resíduos responsáveis por sua dissolução. Em
suma, o tempo que antecede imediatamente o final de qualquer ciclo
caracteriza-se pela desordem e pela inversão dos valores admitidos no
seu início", explica.
Pela
técnica da revolução solar, cada mês do ano, a contar a partir da data
do aniversário, corresponde a uma determinada casa astrológica ou setor
prático da vida de uma pessoa que estará sendo vivido mais intensamente.
Assim, no primeiro mês a partir do aniversário, vive-se de forma
enfática a casa 1: a pessoa fica mais centrada em si mesma e em seu
comportamento. O décimo segundo e último mês do ano corresponde à casa
12, trecho do mapa que analisa os sacrifícios e doações que uma pessoa
deve fazer aos outros, sem esperar recompensas para isto.
Segundo o astrólogo Eduardo Maia, o "Inferno Astral" só acontece quando
não percebemos que precisamos sair do palco para contemplar mais o mundo
e nos desapegarmos, em benefício daqueles que precisam de uma ajuda
emocional ou prática. "É um período de ser instrumento para o bem dos
outros e não estar tão preocupado com causas próprias", afirma. Como
isto geralmente não acontece, vem a angústia, o vazio e a sensação de
desorientação.
Apesar de não ser uma força misteriosa desenfreada como muitos imaginam,
existem explicações simbólicas consistentes para a crise do último mês
de uma idade, mas isto não significa que acontecerão apenas coisas
negativas na vida de alguém ou que seja impossível lidar bem com este
período de transição. Todos têm livre-arbítrio e podem, ainda mais
compreendendo o ciclo no qual estão inseridos, dedicarem este momento à
reflexão e avaliação da etapa terminada, preparando-se sem tantos
atropelos para a próxima.
ARIES - o Diabo de desafio enérgico
Confiante e entusiasta.
Divertido.
Ama um desafio.
EXTREMAMENTE impaciente.
Às vezes egoísta.
Fusível curto (enfurece facilmente).
Vivido, inteligência apaixonada e afiada.
Gosta de sair.
Perde interesse depressa - facilmente entediado.
Egoístico.
Inteligente
Mandão
Corajoso e afirmativo.
Tende a ser físico e atlético.
VIRGEM - O Perfeccionista
Dominante em relações.
Conservador.
Quer ter sempre a última palavra.
Argumentativo.
Preocupado.
Muito inteligente.
Antipatiza com barulho e caos.
Ansioso.
Trabalhador.
Leal.
Bonito.
Fácil de falar.
Difícil de agradar.
Severo.
Prático e muito exigente.
Frequentemente tímido.
Pessimista.
ESCORPIÃO - o Intenso
Muito enérgico.
Inteligente.
Pode ser ciumento e/ou possessivo.
Trabalhador.
Grande beijador.
Pode ficar obsessivo ou reservado.
Guarda rancor.
Atraente.
Determinado.
Amores que dão em relações longas.
Falador.
Romântico.
Pode ser às vezes egocêntrico.
Apaixonado e emocional.
LIBRA - o Harmonizador
Agradável a todos os que estão em sua companhia.
Indeciso.
Tem um sex appeal sem igual.
Criativo, enérgico e muito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flertar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.
AQUÁRIO - o Amado
Otimista e honesto.
Doce personalidade.
Muito independente.
Inventivo e inteligente.
Amigável e leal.
Pode parecer não emotivo.
Pode ser um pouco rebelde.
Muito teimoso, mas original e sem igual.
Atraente no lado de dentro e fora.
Personalidade excêntrica.
GÊMEOS - o Tagarela
Inteligente e engenhoso.
Parece estar sempre de saída, muito falador.
Vivo, enérgico.
Adaptável mas com necessidade de se expressar.
Argumentativo e franco.
Gosta de mudança.
Versátil.
Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso.
Fofoqueiro.
Pode parecer superficial ou incoerente.
Só e sujeito a mudança.
Bonito fisicamente e mentalmente.
LEÃO - O chefe
Muito organizado.
Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle.
Gosta de limites.
Tende a assumir tudo.
Mandão.
Gosta de ajudar os outros.
Social e gosta de sair.
Extrovertido.
Generoso, amável.
Sensível.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes.
Fazer a coisa certa é importante para Leão.
Atraente.
CÂNCER - O Protetor
Emocional.
Pode ser tímido.
Muito amoroso e gentil.
Bonito.
Sócios excelentes para toda a vida.
Protetor.
Inventivo e imaginativo.
Cauteloso.
Tipo de pessoa sensível.
Necessidade de ser amado pelos outros.
Magoa-se facilmente, mas simpático.
PEIXES - o Sonhador
Bom coração e pensativo.
Muito criativo e imaginativo.
Pode ficar reservado e vago.
Sensível.
Inventivo e imaginativo.
Controlado e precavido.
Prediz o futuro.
Não gosta de detalhes.
Sonhador e irreal.
Fala o que pensa.
Simpático e amoroso.
Desinteressado.
Bom beijador.
Criativo no amor.
Fogoso.
Bonito.
CAPRICÓRNIO - O Paciente
Pessoa agressiva e sábia.
Prático e rígido.
Ambicioso.
Tende a estar bonito.
Humorístico e engraçado.
Pode ser um pouco tímido e reservado.
Frequentemente pessimistas.
Tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis.
Guarda rancor.
Gosta de competição...
Obtêm o que eles querem.
TOURO - o Resistente
Encanta, mas é agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente - apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento - acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Cedem aos seus desejos frequentemente.
Muito generoso.
SAGITÁRIO - O otimista
Favorece o ego.
Orgulhoso.
Gosta de luxo, e de jogar.
Social, gosta de sair.
Não gosta que lhe imponham responsabilidades.
Frequentemente fantasia.
Impaciente.
Aventureiro
Tem muitos amigos.
Coquete, gosta de flertar.
Conquistador e "galinha" enquanto não se apaixona de verdade.
Não gosta de seguir regras.
Às vezes é hipócrita.
Inconsequente, vive se arrependendo do que fala.
Antipatiza com espaços apertados e roupas apertadas.
Não gosta que duvidem dele.
Bonito por dentro e por fora.
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